sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Dicas de Viagem pra China

Frases que todo mundo deveria saber!

在出租车 zài chūzūchē         no taxi

左拐 zuǒ guǎi     vire a esquerda
右拐 yòu guǎi    vire a direita
一直走 yī zhí zǒu   vá em frente

你是那国人 nǐ shì nèi guó rén?    Você é de que país?
我是巴西人 wǒ shì Bāxī rén        Eu sou brasileiro.
巴西足球最好 Bāxī zúqiú zuì hǎo       O futebol brasileiro é o melhor!
停车 tíngchē   Pare o carro
到了 dàole      Chegamos
去 qù...    Vá para...
家乐福 jiālèfú    Carrefour
麦当劳 màidāngláo    McDonald’s


在商场 zài shāngchǎng    No mercado

多少钱 duōshao qián?   Quanto custa?
一百 yī bǎi   Cem
一千 yī qiān   Mil
太贵了 tài guì le    Está muito caro!
便宜一点儿 piányi yī diǎnr   Faça um pouco mais barato
卖不了 mài bu liǎo   Não dá pra vender assim.

在酒巴 zài jiǔbā / 饭店 fàndiàn / 餐厅 cāntīng / 饭馆 fànguǎn    No bar / restaurante

服务员 fúwùyuán   Garçom / atendente
菜单 càidān  Cardápio, menu
买单 mǎidān   Conta
猪肉 zhūròu / 牛肉 niúròu / 鸡肉 jīròu / 狗肉 gǒuròu    (Carne de) porco / bovina / frango / cachorro
不辣的 bùlàde  Sem pimenta
辣不辣的 làbùlàde?  É apimentado?
汉堡 hànbǎo  Hamburger

在火车场 zài huǒchēchǎng  Na estação de trem

票子 piàozi  Bilhete
卧铺 wòpù Cama


洗手间 xǐshǒujiān   Lavabo / banheiro
卫生间 wèishēngjiān  Banheiro / Sanitário
厕所 cèsuǒ  Banheiro
请问洗手间在哪儿 qǐngwèn xǐshǒujiān zài nǎr?  Por favor, onde fica o banheiro?
我使一下卫生间可以吗 Wǒ shǐ yīxià wèishēngjiān kěyǐ ma?  Posso usar o seu banheiro?

可口可乐 Kěkǒukělè  Coca-Cola  /  可乐 kělè  Coca

百事可乐 bǎishìkělè  Pepsi
米饭 mǐfàn  Arroz (já cozinhado)
一碗米饭 yī wǎn mǐfàn  Uma cumbuca de arroz

一样 yīyàng  Igual

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A um conferente

Longe do fértill turbilhão da rua,
Beneditino confere! No desconforto
Do claustro, sem paciência e no sossego,
Trabalha e teima, e lima , e sofre, e sua!

Mas que na forma se disfarce o emprego,
Com esforço: e trama viva se reconstrua
De tal modo, que a versão fique nua
Rica mas sóbria, como um templo grego

Não se mostre na fábrica o suplício,
O mestre vê, é natural. Que o efeito agrade
Sem lembrar os andaimes do edifício:

Porque a Beleza, prima da Versão
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Poeminha - Epitáfio/Epígrafe

Só quem é vivo se preocupa com a morte
Quem é morto num se preocupa, não.
Quem é vivo é quem enterra;
Quem é morto vai pro chão.



Rodolfo Caravana


Só pra não deixar sem nada, hehehe. ;-)


Isso na verdade eu fiz lembrando da aula de um professor meu (o grande mais poderoso Ciro Flamarion), que disse que na verdade, quem enterra os mortos são os vivos, e que portanto os enterros e velórios são para os vivos, e não para os mortos.


grande = piada interna (ele riscou uma vez isso de uma prova minha e disse que era juízo de valor...)

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Mass Effect's Anatomy


Commander Doctor Shepard will save the world, and win your heart! hehehe

Minha primeira zoada com editor de imagens!

Clique em cima para ver maior.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Capítulo de Hoje: La Donna è Móbile, ou Der Hölle Rache kocht in der Vogelfänger Herzen...

Essa matéria foi originalmente escrita em 2009 pra ser lançada no Feira Moderna Zine impresso. Como não saiu, resolvi colocar aqui. Decidi, ao invés de reescrever o artigo, colocá-lo aqui na íntegra, como foi escrito.

Olá galera. Mais um número do zine, mais uma coluna minha (será que alguém lembra – ou se importa – com a minha coluna sobre RPG? E, não, senhor editor, não volto com ela tão cedo). No Periódico Esporádico de hoje, trataremos, bem, sei lá do que trataremos. Sempre fiz umas matérias muito sisudas, eu acho, vamos tentar sem script dessa vez (ou só loucura, como os (in)conscientes do editor, hehe).

Bem, depois de quase um mês entre esse parágrafo e o aí de cima, resolvi na verdade falar da minha mais nova paixão: a Ópera! Isso mesmo, Ópera, não torça o nariz! A imagem que se faz da Ópera é de idiotas ‘refinados’, discutindo no seu grupo de degustação de vinho qual autor é mais genial que o outro. Pode até ser que isso aconteça, mas não é porque eles também escutam Ópera que ela não é legal. Esqueça seus preconceitos com quem escuta ela hoje, vamos voltar ao início de tudo.

Como eu disse, hoje não quero ser didático nem nada, só falar um pouco sobre essa diversão que pode ser a Ópera. A Ópera é como se fosse um musical, antes da Broadway (e daquela ridícula ‘street dance’, ou ‘dança de rua’... Sinceramente, se eu visse umas 50 pessoas dançando coreografadas numa rua, eu ficaria realmente assustado). Tal qual um teatro cantado, tem uma história, que pode ser contada só com música ou música intercalada com falas normais. A grande dificuldade é que a maioria das Óperas está em italiano, o que dificulta que os brasileiros entendam o que os músicos/atores dizem (como se isso tivesse impedido alguém se a música aqui fosse em inglês e o cara não soubesse do mesmo jeito... enfim...). Mas não se desesperem, também há grandes Óperas em francês e mesmo alemão (hehehe). Mozart foi um que escreveu obras geniais nessa língua estranha. Agora, em tempos de YouTube, Wikipédia, Google e afins, não achar uma letra, tradução ou coisa que o valha, em 20 segundos, é impossível. Basta, então, perder o preconceito (mas isso o caro leitor já perdeu no parágrafo anterior) e ter a vontade de escutar.

O melhor de tudo isso é que você, sim, VOCÊ, já É um ouvinte de Ópera. Sim! Talvez você não ligue o nome a pessoa, talvez você nem se dê conta, mas não tem como negar que certas passagens são, digamos, universais, e se o último hit da Kelly Key (ou o lixo que tiver na moda) pode tocar em qualquer lugar, mas (graças à Deus) um dia pára e cai no esquecimento, essas músicas estão já lá no fundo da nossa cabeça, e de lá não vão sair. Quer um exemplo? Que tal voltarmos à “Die Zauberflöte” (A Flauta Mágica), última Ópera de Mozart? A ária (simplificando, árias são quando o cantor ou cantora cantam sozinhos, geralmente explicando uma parte da história – se forem dois, é um dueto, e por aí vai) “Der Hölle Rache” você conhece. É aquela que a soprano canta (tente imaginar, caro leitor) há-há-háháháháháhá-hááá, subindo quase inumanamente até a escala F6 (ou seja, 6 escalas acima da normal!), numa das mais difíceis árias da história. Muito bonita, certo? Mas o quê significa? Isso é uma abreviação de “Der Hölle Rache kocht in meinem Herzen” (A Vingança do Inferno Ferve em Meu Coração), nome completo da ária. Tá vendo, e você achando que era algo alegre! É aterrorizante, e a letra não deve nada pra qualquer banda punk ou de thrash! É a ária em que a Rainha da Noite manda sua filha Pamina matar Sorastro (hein?), e começa assim mesmo, A Vingança do Inferno Ferve em Meu Coração! Termina, muito sinistramente, com ela amaldiçoando a filha caso ela não se torne uma assassina – “Hört, Rachegötter, hört der Mutter Schwur!” (Escutem, Deuses da Vingança, Escutem Essa Maldição Materna!)! Não percam a versão com a Diana Damrau, provavelmente a melhor soprano da atualidade!

Ou quem sabe, da mesma Ópera, as músicas do ultra-carismático Papageno (papel muito mais fácil de cantar – dizem que Mozart escreveu essa Ópera com a trupe meio circense que ele tinha em mente, então alguns papéis são fáceis, outros extremamente difíceis, mas quase todos divertidos; viu, como se fosse uma música normal de hoje em dia, de uma banda qualquer)? Quero ver quem não ri de “Der Vogelfänger bin ich ja” (O Caçador de Pássaros Eu Sou), ou se comove com sua solidão em “Ein Mädchen oder Weibchen” (Uma Garota ou Uma Esposa), ou fica alegre quando finalmente ele acha uma esposa num dos duetos finais da Ópera (“Papageno! Papagena!”). E você, com certeza, conhece todas essas músicas. Outras também:

“La donna è móbile”, da Ópera “Rigoletto”, de Puccini, além de conhecida (não só pela propaganda do sorvete Cornetto), é engraçadíssima (La donna è móbile / Qual piuma al vento, / Muta d'accento — e di pensiero. – A mulher é inconstante / Como uma pluma ao vento / Muda sua voz – e seus pensamentos). Uma das coisas engraçadas nesse trecho, é que o Duque de Mantua, que canta essa música, fala mal das mulheres, enquanto que ele é que é inconstante, um conquistador incorrigível que não pode ver uma rabo de saia (um cara odioso que só acrescenta ao trágico final – não, não vou contar, vai no YouTube e veja, hehe. Aliás, Luciano Pavarotti pé um dos melhores Duques que tem por aí! – Imperdível também com ele é “Nessum dorma”, Ninguém durma!, da Ópera “Turandot”, é outra que todos sabem, tem até versão em português, e virou meio que uma marca registrada do Pavarotti. O trecho é de um príncipe que vai casar com a princesa Turandot se ela não descobrir seu nome até o amanhecer, e ela manda os súditos todos não dormirem até encontrarem o nome dele, ou todos morrerão!). Essa ária é mais uma prova de que a Ópera é (e era muito mais antigamente) uma coisa popular, e não de uma ‘elite’ que, muitas vezes, é só pedante e não sabe apreciá-la de verdade. Ela foi guardada a sete chaves antes da estréia, porque, alguns dias depois de estrear no Scala de Milão, todo mundo já cantava a melodia nas ruas.

Ou alguma outra peça lírica por aí, como 'O Sole Mio (‘Meu Sol’, e não ‘Oh, Meu Sol’, como alguns pensam; essa música foi escrita por Giovanni Capurro, e a melodia compsta por Eduardo di Cápua, no dialeto napolitano, e não em italiano normal), também muito utilizada por aí.

E o que falar da “Habanera”, ária que todos conhecem de “Carmen”, de Bizet? “Si tu ne m'aimes pas, je t'aime: / Si je t'aime, prends garde à toi!” (Se tu não me amas, te amo / Se te amo, te cuides!), numa música que ficou associada com touradas e corridas de cavalos. E nem falei de outros como Verdi, Wagner e companhia. 

Repetindo, a Ópera tem amor, dor, angústia, comédia, sexo, violência e morte! Além de muita diversão! E não custa nada dar uma olhadela nas músicas de outrora, já que, se ninguém mais escuta os clássicos do punk, ou do rock, que dirá dos clássicos! E só pra lembrar, provavelmente, você já conhece as músicas, só falta associar os nomes às pessoas cantando.

Ah, e Sr. Editor, fico devendo a matéria sobre Polca para outra ocasião!

Rodolfo Caravana

PS: O bacana da versão online é que eu posso colocar os links pra vocês verem o que eu quis falar. :-)

Der Hölle Rache - Diana Damrau



Der Vogelfänger bin ich ja - Simon Keenlyside



Ein Mädchen oder Weibchen - Simon Keenlyside



Papageno, Papagena Dueto - Manfred Hemm / Barbara Kilduff



La Donna È Mobile (Rigoletto) - Luciano Pavarotti



Nessun Dorma, Três Tenores, 1994 - Carreras, Domingo, Pavarotti



'O Sole Mio - Andrea Bocelli



Carmen (G. Bizet) - Maria Callas




segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Quais são as manifestações mais comuns da pessoa que se acha totalmente certa?

"Quais são as manifestações mais comuns da pessoa que se acha totalmente certa?", pensava eu ainda agora, lendo blogs por aí.

Caí num blog de um economista, que abomina "Lulas e outras aberrações"; eu diria que ele tem Arrogância. É o tipo de situação em que ele nunca vai te tratar mal, pelo contrário, mas te olha com aquela cara, geralmente paciente, de alguém que olha uma criança tentar colocar um triângulo por um buraco redondo no brinquedinho, enquanto deve pensar "tsc, tsc, tsc, coitadinho, mas um dia quem sabe ele chega lá". Já vi muito disso em professores universitários, pais ou parentes diversos, e pessoas com tendências mais à direita, de vários espectros.

Outro blog foi de um petista, reclamando (como é de se esperar) de algum artigo de alguém do PSTU. Parece que eles (o PSTU) têm uma visão mais crítica do governo do(s) Castro(s) em Cuba (o que me espantou, reconheço), e ele reclamava que eles estavam fazendo "peleguismo" e apenas repetindo o que aparece na mídia "venal". Já lidei no passado com pessoas de partidos de esquerda (e cabe aqui salientar a diferença entre apenas pessoas de esquerda e pessoas de partidos de esquerda), e sei que quando palavras como "peleguismo", "venal", "criminoso", "laborioso" e a minha preferida, "perverso", começam a ser lançadas a esmo, já sei qual é a característica. Não queria usar essa palavra, que é muito usada pelos direitistas que os depreciam, mas na falta de um rápido sinônimo que me apareça agora, vou de Doutrinado mesmo. Esse tipo é geralmente o oposto do outro, e ataca com variados graus de violência (mas geralmente só verbal) quem fala ou escreve algo contra o que ele acha que está totalmente certo, como se fosse uma ofensa pessoal, e que quem escreveu estivesse apenas querendo atingí-lo num nível pessoal (eu me pergunto qual o grau de paranóia de alguém assim...). O adjetivo só entra aqui porque, ao contrário de outros Intolerantes "normais", o que o Doutrinado geralmente têm como totalmente certo coincidentemente é o que seu partido político/grupo de estudos/amiguinhos da escola/líder religioso/coloque aqui o nome de quem manda em você/etc. acha que é certo. Boa garoto(a), seguiu a cartilha direitinho, t'aqui um biscoito!

Já estava falando do Intolerante. A diferença desse pro Doutrinado é que ele chegou na sua certeza absoluta sozinho, e não por seguir cegamente o seu grupo. Geralmente é tão ou mais raivoso que o outro. Nesse grupo entram geralmente carecas, nazistas, homofóbicos e outras coisas loucas do gênero. Eu reconheço, dei uma passada de olho no "manifesto" do norueguês louco que atirou naquelas pessoas. Sinceramente, qualquer um que lê um pedaço daquilo e não sente o estômago embrulhar, tem que fazer algum tratamento, e urgente. É o Intolerante elevado à centésima potência.

*     *     *

Bem, já identificamos o Arrogante, o Doutrinado, o Intolerante... Mas eu já estou cansado demais agora pra pensar em mais respostas pra minha pergunta, "Quais são as manifestações mais comuns da pessoa que se acha totalmente certa?". Quais mais vocês acham que existem? De qualquer forma, acho que todas elas são apenas subgrupos de uma manifestação maior, o Imbecil. Sim, porque só um Imbecil pra se achar totalmente certo em alguma coisa.

Boa noite, e boas leituras noturnas.

Rodolfo Caravana

sábado, 20 de setembro de 2008

Periódico Esporádico

Esse título veio de uma troca de palavras no meio de uma conversa minha com Dora e Laura, as gêmeas, e ficou muito engraçado, o que me deu vontade de usá-lo em alguma coisa.

Esse já deve ser o terceiro ou sei lá qual número blog que eu tento fazer. Vamos ver, se a preguiça não me vencer, eu continuo.

Mas como o próprio nome diz, esperem atualizações periódicas, num ritmo esporádico.

Abraços,

Rodolfo Caravana